Tuesday, February 19, 2008

Enfim, a vida como deve ser

Posso ler Drummond, Neruda, Pessoa; assistir ao Almodóvar, ao Bertolucci, ao Jeunet; ouvir Sinatra, Cazuza, Chico; posso lambuzar-me com todos os sentimentos provocados pela arte. Mas eles serão insossos. Serão ínfimos e superficiais.

Sobrevivi e transbordei em esperança.

Não quero impedir que meus medos se expressem, quero enfrentá-los.

Não quero deixar de lhe dizer as angústias de uma amizade recente.

Não quero perder a naturalidade por causa da insegurança do amor.

Não quero ser mal compreendida pela honestidade ingênua.

Hoje é tudo que desejo.

É a única vitória; o único fracasso.

Recuperei a alegria de despertar.

Mas ainda preciso do seu olhar e da próxima oportunidade.

Os atrasos, os percalços... O desafio é a engrenagem, o que dá sabor.

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