Saturday, May 31, 2008

Passarim quis pousar, não deu, voou.

Falta bossa. O barulho incomoda. A melodia está desinteressante, contida demais. Metáforas estão incoerentes e inconseqüentes, sem recheio e sem cimento. Uma poeira de ausências. As palavras sofrem porque estão distantes da inspiração, enquanto o fio comprido da memória tenta juntar as histórias dos desejos que já não servem mais. Tudo muito. E sem espaço. A obra-prima do autor interrompida seguidamente porque... Falta dor? Qual o motivo desses desencontros que impedem o romance de ser publicado? Falta um arranjo completo com os acordes em seus devidos tons. Irrelevantes pecados são cometidos só por distração desesperada. Não se tem prosecco, então se bebe cidra e a comemoração se faz em forma de teatro, onde tudo é possível na tentativa de uma comunicação eficiente. Noites inteiras são gastas percorrendo milhares de quilômetros em estradas imaginárias. Aqui e lá. Um intrigante mistério. Onde, não é? Porque, afinal, a vida precisa ceder lugar! Minimalismos deliberados e dedicados para que o ator convença. Pausas ensaiadas, coincidências... Tudo muito. E sem espaço. Deve estar na hora de um belo bolero. Continuam tocando Bach. A imaginação tem medo de se machucar sozinha, portanto as palavras prosseguem mal cuidadas. Incólume: farsa dos sentidos. Os rios insistem e vencem. A paciência faz anos e enxerga mais longe. Durante o vôo, resta observar a paisagem. rrelevantes pevadevidos lugares acordes em sseus